A ciência forense ajudando a flagrar crimes ambientais.
Como a ciência forense pode ajudar a proteger o meio ambiente?Respondendo a seis questões básicas: quem, o quê, quando, onde, como e por quê. Por exemplo, podemos determinar quem cometeu um crime específi co contra o meio ambiente, onde aconteceu, quando, e quais os acontecimentos específi cos do crime. Isso é feito examinando e comparando evidências físicas para ligar o suspeito, a vida e a cena do crime. Podemos identificar a vítima (por exemplo, um réptil cuja pele foi usada para fazer uma bolsa), como ela morreu (fazer uma necrópsia em um puma), ou determinar que tipo de veneno ou munição foi usada para matar uma vítima, ligando essas provas aos suspeitos.
Com quais crimes e ocorrências vocês têm de lidar com maior frequência no US Fish and Wildlife Service?
Os crimes mais comuns são violações da Lei para Espécies Ameaçadas de Extinção, o Tratado-Lei para Aves Migratórias e muitas violações envolvendo o contrabando ilícito de animais ou de suas partes e produtos pelo país.
É uma tendência usar a ciência forense para desvendar crimes ambientais?
Estamos apenas começando a expandir as técnicas de investigação de cenas de crime relacionadas à vida selvagem para outros crimes ambientais, como resíduos perigosos, destruição de habitats, destruição de recifes de coral. Se conseguirmos desenvolver a expertise e as equipes de laboratório para trabalhar nesses casos, creio que conseguiremos ser bem-sucedidos em identifi car os violadores de leis ambientais e levá-los a julgamento em tribunais nacionais e internacionais.
Como a ciência forense pode ajudar a proteger o meio ambiente?Respondendo a seis questões básicas: quem, o quê, quando, onde, como e por quê. Por exemplo, podemos determinar quem cometeu um crime específi co contra o meio ambiente, onde aconteceu, quando, e quais os acontecimentos específi cos do crime. Isso é feito examinando e comparando evidências físicas para ligar o suspeito, a vida e a cena do crime. Podemos identificar a vítima (por exemplo, um réptil cuja pele foi usada para fazer uma bolsa), como ela morreu (fazer uma necrópsia em um puma), ou determinar que tipo de veneno ou munição foi usada para matar uma vítima, ligando essas provas aos suspeitos.
Com quais crimes e ocorrências vocês têm de lidar com maior frequência no US Fish and Wildlife Service?
Os crimes mais comuns são violações da Lei para Espécies Ameaçadas de Extinção, o Tratado-Lei para Aves Migratórias e muitas violações envolvendo o contrabando ilícito de animais ou de suas partes e produtos pelo país.
É uma tendência usar a ciência forense para desvendar crimes ambientais?
Estamos apenas começando a expandir as técnicas de investigação de cenas de crime relacionadas à vida selvagem para outros crimes ambientais, como resíduos perigosos, destruição de habitats, destruição de recifes de coral. Se conseguirmos desenvolver a expertise e as equipes de laboratório para trabalhar nesses casos, creio que conseguiremos ser bem-sucedidos em identifi car os violadores de leis ambientais e levá-los a julgamento em tribunais nacionais e internacionais.
Programas de TV como CSI: Las Vegas ou CSI: Miami são parecidos com a vida real de um CSI?
Os programas de TV da série CSI são bom entretenimento, e ajudam a educar o público. Mas, para contar uma boa história, foi necessário fazer várias coisas erradas intencionalmente. Por exemplo, na vida real, investigadores de cena de crime raramente são cientistas forenses e quase nunca oficiais juramentados. Se estão armados, não é boa ideia, pois resíduos de pólvora podem contaminar facilmente as provas coletadas. Eles dificilmente confrontam suspeitos e vítimas – essa é a função do detetive.
Os CSIs podem passar muitas horas – grande parte delas ajoelhados – em cenas sangrentas e sujas, fotografando e coletando provas, como impressões digitais. O trabalho não é nada glamouroso, e o uniforme normal é um par de aventais.
Fonte: editora Abril